terça-feira, 26 de março de 2013

O Monge e o Vinho

Havia um monge labrego,
Que da Santa missa era leigo
Um dia, imitou sem poder,
O irmão sacristão, vendo-o beber.

Por não entender ou duvidar,
O vinho começou saborear,
Ao cabo de trinta dias,
O monge sem missa morria,

Na lousa onde ficou o ermitão
Dedicaram-lhe esta inscrição,
"Era sábio e santo irmão,
  Mas, afogou-se ao salvar o sacristão."

                                   Afforros (meu pai)