O Monge e o Vinho
Havia um monge labrego,
Que da Santa missa era leigo
Um dia, imitou sem poder,
O irmão sacristão, vendo-o beber.
Por não entender ou duvidar,
O vinho começou saborear,
Ao cabo de trinta dias,
O monge sem missa morria,
Na lousa onde ficou o ermitão
Dedicaram-lhe esta inscrição,
"Era sábio e santo irmão,
Mas, afogou-se ao salvar o sacristão."
Afforros (meu pai)